“Se, pode-se iluminar um mecanismo de ação na ciência, então esta é a prova científica aceita de causa e efeito”: importância vital do hormônio D3 (“vitamina D”) na ativação das células T (assassinas e auxiliares) no sistema imunológico

Link da reportagem:

https://tkp.at/2021/03/18/region-piemont-empfiehlt-vitamin-d-zur-corona-prophylaxe-und-behandlung/

“No entanto, a prova final do efeito e eficácia da vitamina D já foi fornecida em 2010 pelo trabalho do Prof. Carsten Geisler da Universidade de Copenhague. Sua equipe foi capaz de mostrar que células T sem vitamina D não podem produzir as células T assassinas e auxiliares específicas que se especializam em um vírus particular. As células Auxiliares T, por outro lado, usam vitamina D para produzir outros tipos de células, como as usadas para regular o sistema imunológico, mas também são responsáveis pela formação de células B, que então produzem os anticorpos.

O trabalho inovador do Prof. Geisler da Universidade de Copenhague foi publicado na Nature Imunology em 2010. Em um artigo no ScienceDaily, Geisler explica como funciona a resposta do sistema imunológico a um novo patógeno:

“Quando uma célula T é exposta a um patógeno estranho, ela remove um transmissor de sinal ou uma ‘antena’, um chamado receptor de vitamina D, com o qual busca vitamina D. Se as células T não encontrarem vitamina D suficiente no sangue, elas nem sequer começarão a se mobilizar.

Células T que são ativadas com sucesso se transformam em um dos dois tipos de células imunes. Ou se tornam células assassinas que atacam e destroem todas as células que carregam traços de um patógeno estrangeiro, ou se tornam células auxiliares que ajudam o sistema imunológico a adquirir uma “memória”. As células auxiliares enviam mensagens para o sistema imunológico e transmitem conhecimento sobre o patógeno para que o sistema imunológico possa reconhecê-lo no próximo encontro e lembrar dele. As células T fazem parte do sistema imunológico adaptativo, o que significa que ensinam o sistema imunológico a detectar e se adaptar a ameaças em constante mudança.”

“Se, pode-se iluminar um mecanismo de ação na ciência, então esta é a prova científica aceita de causa e efeito.”

Com a colaboração de Gustavo Bueno Bellini