“Resumo
“A deficiência de vitamina D foi correlacionada com o aumento das taxas de infecção. Desde o início do século 19, as fontes ambientais (ou seja, luz solar) e dietéticas (fígado de bacalhau) de vitamina D foram identificadas como tratamentos para a tuberculose. A recente descoberta de que a vitamina D induz a expressão do gene do peptídeo antimicrobiano explica, em parte, o efeito “antibiótico” da vitamina D e renovou enormemente o interesse na capacidade da vitamina D de melhorar a função imunológica. Trabalhos subsequentes indicam que esta regulação é biologicamente importante para a resposta do sistema imunológico inato a feridas e infecções e que a deficiência pode levar a respostas subótimas para infecções bacterianas e virais. A regulação do gene do peptídeo antimicrobiano da catelicidina é uma adaptação específica para humanos / primatas e não é conservada em outros mamíferos. A capacidade do receptor da vitamina D de atuar como um receptor de alta afinidade para a vitamina D e um receptor de baixa afinidade para os ácidos biliares secundários e potencialmente outros novos compostos nutricionais sugere que a seleção evolutiva para colocar o gene da catelicidina sob controle da vitamina D receptor permite sua regulação sob os sistemas de resposta endócrina e xenobiótica. Estudos futuros em humanos e em modelos de camundongos humanizados irão elucidar a importância desta regulação e levar ao desenvolvimento de potenciais aplicações terapêuticas.”
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Fonte: A via do peptídeo antimicrobiano da vitamina D e seu papel na proteção contra a infecção
Dr. Cícero Galli Coimbra, MD, PhD, Professor Livre - Docente - CREMESP 55714 - Responsável pela criação e administração deste Site informativo de publicações científicas: Dr. Celso Galli Coimbra, OABRS 11352 