Gestação e Vitamina D – vídeo e texto

 

GESTAÇÃO – COVID-19 – VITAMINA D

“A vitamina D tem que estar normalizada em todas as situações, mas essa normalização é particularmente crítica para a gestante e para o seu bebê porque ela é necessária para o desenvolvimento adequado, geral, do bebê.

Todos nós temos genes alterados desde que nós nos formamos como embriões, e nós precisamos de níveis adequados de vitamina D para manter esses genes inativos. A deficiência de vitamina D que ocorrer durante a gestação vai se refletir numa péssima qualidade de vida desse indivíduo ao longo de toda a vida dele, e isso ocorre devido a esses mecanismos epigenéticos que são controlados pela vitamina D. Em outras palavras, a vitamina D, ao ser mantida dentro do parâmetro normal durante a gestação, 10.000 unidades por dia, fazem isso pela gestante: ela vai permitir que o bebê desligue genes que ele recebeu, ou do pai, ou da mãe, e que são anormais, permitindo que ao longo de sua vida pós-natal mantenha uma saúde adequada.

“Além disso, a vitamina D – poderia destacar duas coisas a mais – ela evita diversos problemas de saúde que ocorrem, aos quais a gestante está sujeita, como por exemplo hipertensão no final da gestação, aborto precoce, diabetes gestacional, parto prematuro, desenvolvimento insuficiente do bebê, insuficiência placentária, um monte de coisas, um monte de problemas de saúde que podem ser evitados mantendo o nível normal de vitamina D. Em outras palavras, esses problemas de saúde só ocorrem na gestação porque a gestante está com deficiência de vitamina D. É muito importante que se saiba que 85% das gestantes no Brasil estão com deficiência de vitamina D.

“A outra coisa que é de se destacar fortemente é que a vitamina D não só é ativada no sistema imunológico, na presença de magnésio, de riboflavina, que é a vitamina B2, que nós já discutimos, mas a própria placenta é capaz de ativar a vitamina D, e ao ativar a vitamina D produzir substâncias que destroem qualquer tipo de micro-organismo, seja vírus, bactérias, protozoários, fungos, qualquer micro-organismo que tente atravessar a placenta para atingir o feto, ele vai ser destruído por essas substâncias, mas essas substâncias só são produzidas pela placenta se a mãe, a gestante, estiver com níveis normais de vitamina D. Então toda gestante deveria tomar pelo menos 10.000 unidades de vitamina D ao longo de toda a gestação.

“Uma outra vantagem que ela teria é sobre o desenvolvimento do cérebro do bebê. Tudo que acontece durante o último trimestre da gestação, particularmente, se reflete sobre o desenvolvimento cerebral. Então nós, na realidade, definimos como vai ser o indivíduo, qual o desempenho cognitivo, de memória, aprendizado, cálculo, abstração, capacidade de expressão, de entendimento, todas essas funções nobres do tecido nervoso, elas são muito bem definidas por tudo o que acontece particularmente no último trimestre da gestação, e a gente tem observado quase como regra invariável, quase como regra isenta de exceção, que todos os bebês nascidos de mães que tomaram 10.000 unidades de vitamina D já apresentam desenvolvimento psicomotor no primeiro ano de vida inacreditável, muito adiante das crianças que foram mantidas, infelizmente, com deficiência de vitamina D.

“Na realidade, isso deveria ser uma coisa tão importante que você simplesmente mudaria toda uma geração, se você adquirisse como política pública de saúde normalizar os níveis de vitamina D das gestantes através da administração de 10.000 unidades por dia, e talvez daqui a alguns meses fatalmente o sistema de saúde em geral – médicos, administradores do sistema de saúde – eles vão se dar conta de que só vão conseguir interromper essa pandemia, os ciclos que vão ocorrer de coronavírus (porque se diz que o coronavírus veio para ficar, porque ele sofre mutações; é como se mudasse de passaporte para entrar novamente no seu organismo, tal como ocorre com o vírus da dengue), as pessoas vão se dar conta que, necessariamente, a única coisa que elas podem fazer, a coisa mais efetiva, é a resolução do problema que levou a essa pandemia e que levou às epidemias que a precederam, que é a fragilidade do sistema imunológico provocada pela deficiência crônica de vitamina D, a mesma coisa que aconteceu na época da gripe espanhola entre 1918 e 1920, que obrigou a interrupção da Primeira Guerra Mundial em 1919. Foi exatamente nesse período que foi descoberta a vitamina D como forma de evitar o raquitismo, que era endêmico na Europa. Foi através da administração de óleo de fígado de bacalhau, que tinha quantidades adequadas de vitamina D a normalizar a absorção de cálcio que está presente nos alimentos digeridos no intestino.

“Então a gestante simplesmente teria filhos geniais, e o país teria uma geração capaz de produzir tecnologia de ponta, e eu acho que à medida que a população, agora, com essa pandemia, se der conta que a única forma que ela tem de se proteger é fortalecendo o seu sistema imunológico através da normalização imediata de vitamina D, isso vai fazer, à medida que isso se tornar público e uso costumeiro, ou seja, se tornar costumeira a correção da vitamina D, dos níveis séricos de vitamina D, nós vamos ter como consequência dessa pandemia, então vencida, uma quantidade muito grande de gestantes que vão dar à luz crianças com alta capacidade cognitiva, e essas crianças vão mudar esse mundo, definitivamente, porque são, definitivamente, outro tipo de ser humano: são crianças felizes, encantadoras, são crianças líderes na escola, corteses, amáveis, não são aquelas crianças birrentas, são crianças com uma capacidade de estabilização, de manterem uma estabilidade emocional Incrível.

“No final a pandemia do coronavírus vai redundar no consenso (neste momento é apenas o bom senso), mas vai redundar no consenso de que vitamina D é extremamente importante para que nós não fiquemos nos infectando com esse vírus, ou aquele vírus, ou aquele outro vírus. A única explicação para o fato de que você tem pessoas que são infectadas pelo coronavírus e não sentem absolutamente nada, nenhum sintoma, e tem outras pessoas que vão para o respirador com falência respiratória e morrem, tudo isso está apenas relacionado ao nível de vitamina D que cada um tem. Se tiver um nível próximo de 100 dificilmente vai desenvolver qualquer sintoma; se ela tiver um nível de 16, que é a média da população geral, ela vai ter sintomas, e vai ter sintomas graves. Ela vai precisar de hospitalização e quiçá até de uso de respirador, e talvez não venha a resistir e venha a falecer, como nós estamos vendo aí com a abertura, triste cena de abertura de covas atrás de covas, daqui a pouco, já no Amazonas com o uso de covas coletivas. Isso é uma tragédia que poderia ser evitada, mas é só aguardar mais alguns dias. Tem vários estudos que estão em andamento, e a imprensa vai ser obrigada a noticiar. Me causa muita estranheza o fato de existirem já tantas advertências, de tantos pesquisadores, de todos os lugares do mundo, dizendo que é uma insensatez você manter níveis baixos de vitamina D, que é absolutamente fundamental para o funcionamento do sistema imunológico, na medida em que você está vivenciando uma pandemia que é letal, e é letal para quem tem níveis baixos de vitamina D, e isso é insensatez.

“O bom senso neste momento diz, e todas as pessoas sérias que falam a respeito de vitamina D, em vários locais do mundo, têm dito assim: precisa-se corrigir imediatamente os níveis de vitamina D, mas isso vai virar consenso na medida em que as pessoas se derem conta que não adianta a indústria farmacêutica querer empurrar esse antiviral, aquela hidroxicloroquina, e depois de algum tempo se der conta, isso na tentativa de lucrar com a venda de drogas, quando a causa de tudo está longe de ser uma droga. Nós não nascemos tomando essa droga para termos o nosso sistema imunológico funcionando adequadamente, mas nós nascemos necessitando, sempre necessitamos de vitamina D para manter o nosso sistema imunológico potente, regulado, trabalhando a nosso favor e não contra nós.”

Dr. Cicero Galli Coimbra, neurologista, PhD. Diretor do Laboratório de Neuropatologia e Neuroproteção da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo); também Professor Livre Docente Associado na mesma instituição.
https://protocolocoimbradrcicerogalli.com/

Dr. Cicero Coimbra em entrevista para os canais Protocolo Coimbra Vitamina D, em 28/04/2020 com Dani Koetz.
👉 https://youtu.be/QROeQXPPwvU

Transcrição:
Cleusa Falkenbach
Leda Al Debes

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