Como o efeito tóxico do alumínio presente nas vacinas é ocultado?

Celso Galli Coimbra
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“Quando se busca aprovar uma nova substância para uso clínico, deve-se apresentar estudos preliminares às agências reguladoras com o objetivo de demonstrar qual é o seu nível de toxicidade.”

“Para isso compara-se os efeitos adversos / tóxicos que possam surgir em um grupo de indivíduos ao qual é administrada a substância que se encontra sendo testada com um outro grupo, denominado “grupo controle”, que recebe uma substância biologicamente inerte, ou seja, que reconhecidamente não pode produzir qualquer alteração no organismo.”


“Um exemplo típico de substância biologicamente inerte é o soro fisiológico, que contém apenas cloreto de sódio em concentrações idênticas àquelas encontradas nos líquidos (fluídos) do organismo. Esse é, há muitas décadas, considerado um conceito ou regra básico, fundamental na prática de qualquer teste clínico (executado em voluntários humanos) ou experimental (executado em animais de experimentação).”

“Ocorre que, ao executar tais estudos preliminares destinados a obter a aprovação de uma vacina, a indústria que pleiteia a sua colocação no “mercado” (para uso muitas vezes obrigatório em bebês, crianças, adolescentes e adultos), administra o alumínio no grupo “controle”.

“Como (A) alumínio é uma substância reconhecidamente capaz de provocar efeitos tóxicos através de numerosos mecanismos, conforme atestam centenas de milhares de publicações científicas, e (B) o uso do alumínio como “placebo” no grupo “controle” rompe com uma das regras científicas mais básicas, há muitas décadas estabelecidas, há que se perguntar:

“1) Essa prática, que evidentemente não demonstra ou oculta os potenciais efeitos tóxicos das vacinas, está sendo feita propositalmente ou, por pura ignorância dos pesquisadores que trabalham para a indústria farmacêutica interessada na comercialização das vacinas, é apenas acidental?

“2) Os médicos (pediatras, obstetras, geriatras, etc.) que prescrevem vacinas são informados dessa prática, quando a eles é dito: “Doutor, não houve diferença de efeitos adversos na comparação entre o grupo vacinado e o grupo controle, pode receitar essa vacina tranquilamente”?

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21568886/
Tomljenovic L, Shaw CA. Aluminum vaccine adjuvants: are they safe? Curr Med Chem. 2011;18 (17):2630-7. doi: 10.2174/092986711795933740. PMID: 21568886.


“Além disso, com o propósito de avaliar a segurança e eficácia, os ensaios clínicos de vacinas utilizam frequentemente um placebo contendo alumínio, contendo a mesma ou maior quantidade de alumínio que a vacina de teste [48-51]. Sem exceção, estes ensaios relatam uma taxa comparável de reações adversas entre o grupo placebo e o grupo da vacina (por exemplo, 63,7% vs 65,3% de eventos sistêmicos e 1,7% vs 1,8% de eventos adversos graves, respectivamente [51]). De acordo com a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, um placebo é “uma pílula, líquido ou pó inativo que não tem valor de tratamento” [52]. As propriedades neurotóxicas bem estabelecidas do alumínio (Tabela 1) sugerem, portanto, que o alumínio não pode constituir um placebo válido.”

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6483624/
Djurisic S, Jakobsen JC, Petersen SB, Kenfelt M, Gluud C. Aluminium adjuvants used in vaccines versus placebo or no intervention. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Sep 24;2017 (9): CD012805. doi: 10.1002/14651858.CD012805. PMCID: PMC6483624.


“O adjuvante de alumínio foi administrado tanto ao grupo experimental como ao grupo de controle na grande maioria dos ensaios clínicos randomizados sobre vacinas contra o HPV, mascarando assim seus efeitos potencialmente prejudiciais (Exley 2011). Os ensaios clínicos concebidos para administrar adjuvantes de vacinas ao grupo experimental, bem como ao grupo placebo, não comparam, de facto, uma intervenção com um verdadeiro placebo e, portanto, não avaliam adequadamente a segurança (Exley 2011).

https://www.researchgate.net/publication/51599989_Aluminium_adjuvants_should_not_be_used_as_placebos_in_clinical_trials#:~:text=The%20design%20of%20double%20blind,each%20study%20appropriately%20%5B53%5D%20.
Exley, Christopher. (2011). Aluminium adjuvants should not be used as placebos in clinical trials. Vaccine. 29. 9289. 10.1016/j.vaccine.2011.08.062.


“Há um ditado bem conhecido na língua inglesa que diz que “você não pode ensinar novos truques a um cachorro velho” e isso parece ser verdade entre os imunologistas de “cachorros velhos” que trabalham no campo da vacinação humana. Refiro-me, claro, à utilização de adjuvantes de alumínio e à aparente relutância de alguns em abraçar a química bioinorgânica destes materiais. Publiquei recentemente um artigo, inspirado em trabalhos anteriores [1,2], no qual procurei abordar o assunto cada vez mais atual do modo de ação de tais adjuvantes à base de alumínio [3]. Embora possa ter sido uma decepção não ter sido capaz de fornecer uma descrição inequívoca do seu modo de ação, deveria, pelo menos, ter servido como um lembrete da potencial toxicidade do alumínio em sistemas bioquímicos [4] e do seu papel na doença humana [5]. Estou confiante de que não há nenhum requisito aqui para lembrar a todos nós que não há nenhum requisito biológico para o alumínio, em humanos ou outra biota, nem que o alumínio biologicamente disponível é inimigo [4]. Esta última, a conhecida toxicidade do alumínio, é quase certamente um contribuinte para o sucesso dos sais à base de alumínio como adjuvantes e tudo o que permanece ambíguo é a questão de saber se esta toxicidade está confinada a uma área próxima do local da injeção ou se se manifesta adicionalmente noutro local do corpo [3]. Nada disto é controverso e tudo isto deve ser conhecido e levado em conta em quaisquer ensaios clínicos de vacinas que incorporem adjuvantes à base de alumínio. Então, por que tantos ensaios usam sais de alumínio [6–11] ou vacinas não-relacionadas contendo alumínio como adjuvantes [12,13] como placebos para vacinações que incluem um adjuvante à base de alumínio? Nem todos os ensaios de vacinas utilizam este estratagema e, em vez disso, utilizam uma injeção simulada apropriada, como solução salina ou o antígeno na ausência do adjuvante [14,15]. É necessário apresentar argumentos científicos muito fortes para a utilização de um placebo que é conhecido por resultar em efeitos secundários e não encontrei qualquer justificativa científica para tal procedimento na literatura recente sobre vacinação humana. Embora efeitos adversos graves após a vacinação sejam raros, não deve ser aceitável ignorar ou anular os efeitos que são devidos ao adjuvante à base de alumínio atuando sozinho ou em combinação com o antígeno. Fazer isso poderia colocar indivíduos suscetíveis em risco.”

Link para o artigo da Revista PubMed:

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21568886/